terça-feira, 29 de outubro de 2013

Quantidade de escorpiões em bairro de Itajaí, SC, preocupa moradores


13/09/2012 14h26 - Atualizado em 13/09/2012 14h26

Animais tem pouco veneno, mas picada provoca dor e vermelhidão no local.
Escorpiões apareceram no bairro Brilhante  ao clima quente.

FONTE G1 SC, com informações da RBS TV
A quantidade de escorpiões aparecendo no bairro Brilhante, em Itajaí, está preocupando os moradores da região. De acordo com o Núcleo de Controle de Zoonoses da cidade, os animais são comuns no bairro durante o verão. Porém, como o inveno foi de pouco frio, os escorpiões vieram antes. Eles possuem veneno pouco tóxico, mas uma picada provoca dor e vermilhidão.
A moradora Valdete Serafim já encontrou mais de 100 dos aracnídeos em sua casa. A orientação do Núcleo é para que as pessoas sacudam lençóis, cobertas e olhem dentro do travesseiro antes de deitar na cama. Também é preciso inspecionar roupas e calçados, pois os escorpiões tem hábito de ficar escondido.

O veterinário do Núcleo Denilson Vargas da Silva alertou para evitar entulhos e objetos estocados ao redor das casas. A utilização de veneno contra animais também deve ser evitada. De acordo com o biólogo Edimar Garcia, a tática é pouco eficaz porque deixa os escorpiões com mais fome, o que resulta em maior agressividade por parte desses animais.

Caso um morador encontre um escorpião em sua casa, deve entrar em contato com o Núcleo de Controle de Zoonoses. A equipe técnica orienta as pessoas e recolhe o animal.

Escorpiões amarelos preocupam vigilância de Blumenau

Cerca de 100 animais já foram capturados na cidade do Vale do Itajaí.
Vigilância Epidemiológica está em alerta por causa de espécie venenosa.

Fonte G1 SC
Panfleto foi distribuído para população com esclarecimentos (Foto: Reprodução RBS TV)Panfleto foi distribuído para população com esclarecimentos sobre a espécie (Foto: Reprodução RBS TV)
Aparições frequentes de escorpiões amarelos estão preocupando a Vigilância Epidemiológica de Blumenau, município localizado no Vale do Itajaí. De acordo com a Vigilância, a pessoa picada tem até uma hora e meia para procurar socorro, pois o veneno age com rapidez no sistema nervoso central. Cerca de 100 animais da espécie venenosa já foram capturados na cidade em menos de um ano.
Em Blumenau, existem duas espécies de escorpião. O escorpião preto, que não é venenoso e se capturado pode ser devolvido para o seu habitat, e o amarelo, de nome científico tityus serrulatus, que é venenoso. 
"A espécie provavelmente veio em algum caminhão de transporte, pois ele não é nativo daqui, veio primeiro concentrado em um bairro. Agora sabemos que ele está presente também no Bairro Ponte do Salto. Ele gosta muito de ficar dentro de casa, dentro dos calçados, embaixo de algum móvel", afirmou Ivonete dos Santos, diretora da Vigilância Epidemiológica de Blumenau.
O escorpião amarelo se reproduz rapidamente e em grande quantidade, de forma assexuada. "Ele só vai produzir fêmeas e tem uma gestação de três meses. Em cada gestação nascem de 20 a 30 escorpiões filhotes, todos já com veneno. A espécie se adaptou à nossa cidade porque aqui encontrou calor, umidade e alimentos, como baratas", relatou a bióloga Beatriz Alves Garcia.
A Vigilância Epidemiológica trabalha em parceria com a Vigilância Sanitária para prevenir acidentes com os animais. Os órgãos solicitam que quem encontrar um escorpião entre em contato para pedir a captura. "Fazemos captura noturna com uma luz especial que paralisa o escorpião através do calor", completou Beatriz.
Até esta quinta-feira (24), nenhum caso de picada de escorpião amarelo foi registrado em Blumenau. A espécie está controlada na cidade, porém não foi exterminada. Conforme a Vigilância, faltam predadores naturais da espécie, como galinhas de angola, lagartos e aves de rapina. "A pessoa picada tem que ir imediatamente no pronto-socorro, não adianta ir até posto de saúde ou ambulatório, pois o soro é aplicado somente em ambiente hospitalar", concluiu a diretora da Vigilância Epidemiológica de Blumenau.

Estudo mostra que aquecimento global favorece expansão de pragas

Cientistas mediram avanço global de 3 km ao ano em direção aos polos.
Disseminação ameaça segurança alimentar, segundo pesquisadores.

Da AFP
Besouro Dendroctonus ponderosae (Foto: Natural Resources Canada/Divulgação) 
Besouro Dendroctonus ponderosae, praga que avança sobre florestas da América do Norte
(Foto: Natural Resources Canada/Divulgação)
A disseminação crescente de pragas (insetos, fungos, bactérias, vírus, etc), provocada principalmente pelo transporte de mercadorias, combinada à alta das temperaturas que favorecem sua aclimatação em novas latitudes, ameaça a segurança alimentar mundial, alerta um estudo, publicado este domingo (1º) na revista "Nature Climate Change".
Os trabalhos, realizados por cientistas de Exeter, no Reino Unido, mostram que pragas de todo tipo avançam cerca de 3 km ao ano em direção aos polos norte e sul e afetam inclusive o Brasil, um dos maiores exportadores agrícolas do mundo.
A pesquisa também demonstrou a existência de um forte vínculo entre a elevação global das temperaturas ao longo dos últimos 50 anos e a implantação crescente das pragas.

Sabendo que entre 10% e 16% das culturas mundiais já estão perdidas por causa da ação de parasitas, os autores calculam que a segurança alimentar mundial poderia, enfim, ser ameaçada por uma disseminação ainda mais importante das pragas.
Segundo Dan Bebber, da Universidade de Exeter, "se as pragas continuarem a se desenvolver em direção aos polos à medida que a Terra esquenta, os efeitos combinados de uma população mundial crescente e das perdas de culturas cada vez mais importante ameaçarão seriamente a segurança alimentar mundial".
Para sua colega, Sarah Gurr, também da Universidade de Exeter, "são necessários grandes esforços para fiscalizar a disseminação das pragas e controlar sua migração de uma região para outra se quisermos deter a destruição contínua de culturas em um contexto de mudanças climáticas".
Para este estudo, os cientistas acompanharam a progressão de 612 pragas no curso de 50 anos. Eles concluíram que os movimentos das pragas na direção dos polos norte e sul, em regiões que antes eram poupadas, ocorrem em paralelo à elevação das temperaturas, o que favorece sua instalação em uma nova latitude.
Na América do Norte, por exemplo, o besouro do pinho (Dendroctonus ponderosae) se desenvolveu fortemente em latitudes mais elevadas, destruindo trechos importantes da floresta americana, sobretudo porque invernos menos rigorosos permitiram-lhe sobreviver na região.
Outro exemplo é o da piriculariose do arroz. O fungo, atualmente presente em mais de 80 países trazendo consequências dramáticas para a agricultura e os ecossistemas, agora contaminou o trigo. No Brasil, as colheitas de trigo são fortemente afetadas por este novo parasita.
Floresta canadense aevrmelhada por causa de infestação de besouros (Foto: Natural Resources Canada/Divulgação) 
Floresta canadense aevrmelhada por causa de infestação de besouros (Foto: Natural Resources Canada/Divulgação)
 
FONTE:G1