quarta-feira, 29 de maio de 2013

Rato provoca novo desligamento da usina nuclear de Fukushima

Rato morto provoca novo desligamento da usina nuclear de Fukushima

DA REUTERS, EM TÓQUIO
 
A controladora da usina nuclear de Fukushima paralisou nesta segunda-feira o resfriamento de uma das piscinas de combustível gasto para remover dois ratos mortos. Esta é a terceira vez em cinco semanas que a dona da usina precisou parar as operações para retirar roedores.
A planta enfrenta sérios problemas em seu funcionamento desde o acidente provocado pelo terremoto seguido de tsunami de 2011, que causou vazamento de material radioativo. No início do mês, a Tokyo Electric Power (Tepco), empresa que controla a usina, detectou quatro vazamentos em reservatórios de refrigeração.

Reuters
Ratos mortos foram encontrados ao lado do transformador de um dos reatores da usina de Fukushima, no Japão, que foi desligada
Ratos mortos foram encontrados ao lado do transformador de um dos reatores da usina de Fukushima, no Japão, que foi desligada
Desta vez, a piscina paralisada fica na unidade 2, que armazena parte do urânio usado para gerar energia. A controladora ainda instalou redes para evitar novas invasões de ratos. Em março, Fukushima ficou parada por 29 horas por causa de um rato que cortou um quadro temporário.
Duas semanas mais tarde, os trabalhadores que tentavam instalar uma rede desarmaram novamente o sistema. Devido à sucessão de falhas na operação da usina, a Agência Internacional de Energia Atômica pediu à Tepco mais sistemas de segurança para evitar novos acidentes.
Os problemas na usina, 240 km ao norte de Tóquio, resultaram numa repreensão por parte do governo e do órgão regulador nuclear, reavivando o debate público sobre se a Tepco está à altura da tarefa de desativação prevista para durar décadas.
Em março de 2011, um tsunami se chocou contra a usina, causando o derretimento de barras de combustível em três reatores e provocando a retirada de 160 mil pessoas da região, no pior desastre nuclear do mundo desde Tchernobyl, em 1986. 
fonte:folha de SP

quinta-feira, 16 de maio de 2013

China proíbe piadas com prédio em formato de pênis

Censores chineses proíbem piadas com prédio em formato de pênis


Edifício será sede do jornal 'People's Daily'.
Formato fálico de prédio virou motivo de gozações.

As autoridades chinesas proibiram brincadeiras com um prédio que irá abrigar o jornal oficial do partido comunista em Pequim. A construção passou a ser ridicularizada no país por causa da semelhança com o órgão sexual masculino. O edifício será sede do jornal "People's Daily".
Formato fálico de prédio que será a sede do jornal do partido comunista virou piada no país (Foto: AFP)Formato fálico de prédio que será a sede do jornal do partido comunista virou piada no país (Foto: AFP)
fonte:g1

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Os ratos heróis

Os ratos heróis de Moçambique

Guerras civis costumam forrar o solo de um país de minas explosivas. Hoje, existem cerca de 100 milhões de minas terrestres espalhadas em 6 dezenas de países. 50 pessoas morrem ou são feridas acidentalmente por dia por causa delas.
Uma reportagem na CNN mostra o trabalho da organização belga APOPO, que trabalha para limpar Moçambique de seus mortais explosivos escondidos sob a terra.
A reportagem mostrou a solução encontrada pela APOPO em Moçambique: os ratos-heróis. Não estamos falando de ratazanas urbanas, mas de uma espécie africana realmente grande, a “poached”. São ratos limpos, dóceis muito prestigiados como animais domésticos na África.
A APOPO treinou 120 desses “poached rats” para localizar minas. Eles recebem uma guia presa ao peito com um anel na parte superior. A equipe delimita um terreno e através de uma cordinha cada rato “escaneia” o solo. Se fareja uma mina, aponta onde ela está e vai atrás de outra. Como são leves não detonam o explosivo.
A repórter da CNN faz questão de perguntar em que condições são criados. Os ratos vivem presos em gaiolas e “aquários” semelhantes a uma casa de hamster. O funcionário da APOPO informou que recebem nomes individuais e que estabelecem uma relação amorosa com seus treinadores.
São escravos. Infelizmente são heróis.