segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Outro satélite desativado vai cair na Terra em novembro

Outro satélite desativado vai cair na Terra em novembro


foto
Foto: dIVULGAÇÃO
A agência espacial alemã (DLR), vinculada à agência espacial europeia (ESA), prevê a queda de mais um satélite desativado na Terra durante este ano. Segundo o site da DLR, o satélite Rosat foi desativado em 1999 e deve atingir a Terra no início de novembro. A probabilidade de que atinja alguma pessoa na Terra é de uma em 2 mil, considerada extremamente baixa (probalidade maior que a do Uars, de uma em 3,2 mil). Segundo a Nasa, até hoje não há casos registrados de pessoas atingidas por esse tipo de detrito.
Os pesquisadores alemães esperam que o Rosat queime durante sua reentrada na atmosfera da Terra. Entretanto, eles preveem que pelo menos 30 pedaços de detrito devem permanecer intactos, compondo uma massa total de 1,6 tonelada. Esses pedaços atingirão a superfície terrestre a uma velocidade de 450 km/h.
O satélite foi construído para investigar os lugares do universo que produzem raios X, ação que normalmente envolve buracos negros e estrelas de nêutrons e teve de ser desativado devido a devido a uma falha em seu sistema, que o fez apontar diretamente para o sol e sofrer danos irreversíveis.
É muito difícil calcular com precisão quando chegará à Terra um satélite fora de controle. Qualquer pequena mudança na hora de sua volta na atmosfera é traduzida em milhares de quilômetros de diferença sobre o lugar onde cairá. Por isso os cientistas não conseguem prever com antecedência maior do que 24 horas o local de impacto (já o momento de impacto não pode ser previsto com mais de três dias de antecedência).
Os cientistas também afirmam que, devido a baixa probabilidade de que o satélite caia na presença de qualquer população, sua reentrada muito provavelmente não será registrada, mas será visível da Terra.
A queda desse satélite ainda não consta no calendário oficial da Nasa, devido à imprevisibilidade de sua data de reentrada na Terra.
Satélites e corpos rochosos caindo na Terra não são nenhuma novidade. No ano passado, cerca de 400 pequenos pedaços de detritos entraram em nossa atmosfera e puderam ser encontrados.
Partes velhas de foguetes e satélites entram na atmosfera terrestre uma vez por semana. Um grande satélite como o Uars e o Rosat (que tem 10 metros de comprimento e 4,5 metros de diâmetro) voltam à Terra uma vez por ano.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Satélite do tamanho de um onibus pode cair em SANTA CATARINA neste sabado

Satélite desativado cai na Terra entre esta sexta e sábado, prevê Nasa

Agência espacial dos EUA ainda não sabe onde equipamento irá cair.
Satélite pesa 5.675 quilos e tem o tamanho de um ônibus.


A Nasa prevê entre sexta-feira (23) e sábado (24) a queda na Terra de um satélite retirado de funcionamento em 2005 que tem o tamanho de um ônibus. A agência espacial americana informa que o risco para as pessoas é “pequeno”.
Embora ainda não possa precisar o lugar do impacto, a Nasa descartou que o satélite artificial vá cair sobre a América do Norte.
“O reingresso deverá acontecer durante a tarde no leste dos Estados Unidos”, indicou um comunicado da agência. “O satélite não estará em trajetória sobre a América do Norte nesse período”, acrescentou.
Satélite UARS, levado ao céu em 1991, foi desativado em 2005 pela Nasa. (Foto: Nasa / via AP Photo)Satélite UARS, levado ao céu em 1991, foi desativado em 2005 pela Nasa. (Foto: Nasa / via AP Photo)
Segundo a Nasa, “ainda é muito cedo para prever a hora e o local de reingresso”.
A probabilidade de algum dos restos do Satélite de Pesquisa da Alta Atmosfera (UARS, na sigla em inglês) atingir alguém é de uma em 3.200, segundo a Nasa.
O aparelho pesa 5.675 quilos e tem o tamanho de um ônibus.
A previsão inicial era que o satélite cairia no final de setembro ou no início de outubro, mas sua queda foi antecipada pelo forte aumento da atividade solar na semana passada.
Os cientistas da Nasa calculam que o satélite se despedaçará ao entrar na atmosfera e que pelo menos 26 grandes peças sobreviverão às altas temperaturas do reingresso e cairão sobre a superfície da Terra.
fonte:Do G1, com agências internacionais*

domingo, 11 de setembro de 2011

CUIDADOS BÁSICOS PÓS ENCHENTE

CUIDADOS BÁSICOS
Durante e após as enchentes é necessário informar a população sobre os cuidados básicos para ajudá-la a proteger a sua saúde e a de seus familiares.
Este informativo contém os cuidados para orientá-lo na prevenção de doenças e lesões mantendo sua saúde após as enchentes.

1. QUALIDADE DA ÁGUA
Preste atenção aos avisos das autoridades sobre a segurança no abastecimento de água municipal. Quando as águas da enchente baixarem, deve ser realizado o controle de qualidade da água assim como a desinfecção dos poços e caixas d’águas das casas residências.

1.1 Água para Beber e Cozinhar

A água engarrafada de procedência conhecida ( dentro da validade para consumo), água fervida, clorada ou filtrada é a água que pode ser bebida sem perigo de contrair doenças.
Cuidados com a água para beber e cozinhar:
• Não use água que tiver tido contato com água de enchentes para lavar pratos, escovar os dentes, lavar e preparar alimentos ou fazer gelo.
• Enquanto não for liberado o consumo da água da rede pública, beba somente água engarrafada, fervida ou clorada.
• Antes de ser consumida procure saber onde está localizada a fonte da água engarrafada. Se tiver dúvidas, a água mesmo sendo engarrafada deve ser fervida ou clorada antes de consumida. Veja na tabela 1 a proporção do cloro na água.
• Ferver a água mata as bactérias e os parasitas. Um minuto em fervura mata a maioria dos microorganismos.
Procedimento para Limpeza da Caixa d’água e/ou de Cisternas
• Esvaziar a caixa d’água, fechando o registro de entrada de água e abrindo as torneiras e os chuveiros;
• Lavar a caixa d’água esfregando bem as paredes e o fundo;
• Encher a caixa d’água com água limpa;
• Adicionar 1 litro de água sanitária (alvejante) para cada 1000 litros de água na caixa;
• Aguardar 4 (quatro) horas e esvaziar novamente a caixa utilizando esta água para lavar o chão e as paredes da casa;
• Encher novamente a caixa.
OBS.: Para beber ou lavar alimentos esta água deve ser fervida ou clorada.
Como fazer a Cloração da Água
Na cloração de água utilizar a quantidade de solução de hipoclorito de sódio 2,5%, conforme o volume de água na caixa ou cisterna, ver na tabela 1:

Tabela 1 – Cloração da Água da Caixa ou da Cisterna
Volume de Água
Quantidade de Solução Hipoclorito de Sódio 2,5%
Medida Prática
Tempo de Contato
1000 litros
100 ml
2 copinhos de café descartáveis ou 1/2 de geléia
30 minutos
200 litros
20 ml
1 colher de sopa ou duas de sobremesa
30 minutos
20 litros
2 ml
1 colher de chá
30 minutos
1 litro
0,045 ml
2 gotas
30 minutos

2. DESINFECÇÃO DE POÇOS

Instruções gerais para a desinfecção de poços barrentos ou escavados:
• Use a tabela 2 para calcular a quantidade de cloro que deve ser utilizada;
• Para determinar a quantidade necessária de cloro que vai ser usada, verifique a profundidade da água do poço;
• Divida o valor encontrado por 30;
• De acordo com o diâmetro do poço veja na tabela 2 o volume de desinfetante necessário e multiplique este valor pelo valor encontrado no item acima;
• Misturar a quantidade do desinfetante com aproximadamente 16 litros de água, jogar a solução pelas paredes internas do poço, com cuidado, para ter certeza de que houve contato do desinfetante com toda a parede do poço;
• Tampe a parte superior do poço;
• Abra todas as torneiras e bombeie a água até que em cada torneira você sinta um forte cheiro de cloro. Em seguida pare a bomba e deixe que a solução permaneça no poço por 12 horas (ou uma noite);
• No dia seguinte, faça a bomba funcionar, abra todas as torneiras, deixando-as abertas até que desapareça o odor de cloro. Diminua a corrente de água das torneiras para o sistema de esgoto com a finalidade de evitar o acúmulo de cloro no sistema;
• Colher amostras para análise e/ou solicitar análise à CEDAE antes de usar no consumo.

Tabela 2 – Quantidade de Cloro para Poço Barrento ou Escavado

Diâmetro do poço - em centímetros
Volume de cloro a 2% para cada 30 cm de profundidade da coluna d’água
90
375 ml
120
750 ml
150
1125 ml
180
1500 ml
210
2250 ml
240
3000 ml
300
4500 ml
Exemplo: Se um poço possui 177 cm de profundidade de água, divide-se 177 por 30 = 5,9 vezes a quantidade de cloro que deve ser adicionada. Se o poço possui aproximadamente 90 cm de diâmetro, visualiza-se na tabela 375ml de cloro a 2%, que deve ser multiplicado ao valor encontrado acima (5,9), ou seja, 5,9 x 375ml = 2213ml de cloro (água sanitária a 2%) são necessários para desinfecção do poço.

3. CUIDADOS COM OS ALIMENTOS

Não coma alimentos que possam ter tido contato com as águas da enchente, jogue-os fora. Os alimentos comercialmente enlatados que estiverem intactos podem ser aproveitados se forem retirados os rótulos e as latas forem bem lavadas e desinfetadas com uma solução de cloro, preparada da seguinte forma:
• Para um balde de 10 litros de água limpa, adicione 2 copinhos de café descartáveis (meio copo de geléia) de água sanitária ou;
• Para uma lata (18 litros) de água limpa, adicione 4 copinhos de café descartáveis (1 copo de geléia) de água sanitária;
• Deixe a lata nessa solução por 30 minutos.
• Com uma caneta marcadora escreva na lata desinfetada o nome do alimento nela contido, inclusive data de validade (antes da retirada do rótulo).
• Os recipientes de alimentos e bebidas com tampa de rosca, tampas arrancáveis e tampas com bordas indentadas (garrafas ou qualquer outro tipo de tampa) e os alimentos conservados em casa que tiverem tido contato com enchente devem ser jogados fora, não podendo ser desinfetados.
• Para os bebês dê preferência ao leite pronto para beber de procedência conhecida e que também não estiveram em contato com a água de enchente.

3.1 Alimentos Congelados

Se a sua geladeira ou freezer ficaram sem energia:
• Divida os alimentos congelados nos freezers de seus amigos, se os mesmos estiverem em local provido de energia elétrica.
• Solicite espaço em freezer de uma loja, igreja, escola etc.
• Você pode usar gelo seco para manter a temperatura de congelamento. Tenha cuidado para manipular o gelo seco, pois o mesmo congela tudo o que toca. Para evitar lesões use luvas secas e grossas.
• Os alimentos descongelados geralmente podem ser consumidos ou mesmo voltarem a ser congelados se ainda estiverem frios como em uma geladeira. Se não estiver seguro de que o alimento está próprio para o consumo, jogue-o fora.
• Todo alimento que tenha permanecido na temperatura ambiente por mais de duas horas, assim como todo alimento que tenha odor desagradável ou tenha cor e textura fora do normal deve ser jogado no lixo.
• Se a sua geladeira não for aberta, ela manterá os alimentos frios durante aproximadamente 04 horas. Se faltar energia elétrica por mais de 04 horas, coloque dentro da geladeira gelo em bloco ou gelo seco.

4. SAÚDE E HIGIENE

É muito importante que você lembre as regras básicas de higiene durante o período de emergência. Sempre lave as mãos com sabão e água fervida ou clorada:
• Antes de preparar ou comer alimentos.
• Depois de usar o sanitário.
• Depois de participar de atividades de limpeza das enchentes.
• Depois de tocar artigos contaminados com as águas da enchente ou águas de esgoto.
• Evite andar com os pés descalços e caminhar em água de enchente, se possível não permitir que as crianças brinquem em áreas alagadas.
É possível que as águas da enchente contenham fezes dos sistemas de esgoto transbordados, bem como subprodutos agrícolas e industriais.
As doenças mais comuns que ocorrem após enchentes são:
• Leptospirose (transmissão pelo contato direto ou indireto com urina de animais infectados).
• Dengue (transmissão através da picada de mosquito Aedes aegpty).
• Hepatite A e E (transmissão fecal /oral – direta ou indireta).
• Gastroenterite aguda (pela ingestão de alimentos e/ou água contaminados).

4.1 Sinais e sintomas dessas doenças:

Dengue Clássico: Doença febril aguda com duração máxima de 07 dias, acompanhada de pelo menos dois destes sintomas: dor de cabeça, dor nos olhos, dores pelo corpo, dores nas articulações, cansaço, erupção cutânea.
Febre Hemorrágica do Dengue: Todo caso suspeito de dengue clássico com manifestações hemorrágicas. Exame: hematócrito elevado, trombocitopenia.
Hepatite Viral ( A ): Suspeito sintomático: febre, pele amarelada, mal-estar geral, fadiga intensa, falta de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal, urina escura, dor de cabeça.
Leptospirose: Febre, dores no corpo, dor nas panturrilhas, vômitos, calafrios, alterações do volume urinário, congestão ocular, pele amarelada, fenômeno hemorrágico e/ou alterações hepáticas, renais e vasculares.
Após a chuva a leptospirose é a principal preocupação devido à grande possibilidade de epidemia, conforme tem sido observado nos casos de inundações e enchentes.
Medidas Preventivas:
• Diminuição da população de roedores, através de medidas de anti e desratização;
• Disposição, coleta e destino adequado do lixo. O lixo a céu aberto é a maior fonte de alimento para o rato urbano, constituindo, portanto, uma importante fonte de infecção. O lixo deverá ser coletado ao longo do dia, devendo ser acondicionado, de preferência, em recipientes tampados (tambores, latas ou similares com tampa) ou sacos plásticos fechados;
Medidas de proteção individual em situações de risco:
• Usar luvas e botas de borracha e, se não for possível, usar sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e pés, evitando o contacto da pele e de ferimentos com águas possivelmente contaminadas;
• Tratar a água dos poços e promover a limpeza das caixas d’água conforme orientação acima;
Cuidados para evitar acesso dos roedores (ratos):
• Armazenar (corretamente) os alimentos em sacos afastados do solo e paredes e separados uns dos outros;
• Entradas de portas ou qualquer acesso devem ser à prova de roedores;
• Evitar armazenar entulhos, materiais de construção ou objetos em desuso, que possam oferecer abrigo aos roedores;
• Vedar rachaduras, vãos, frestas e buracos que ofereçam o acesso e a permanência dos roedores nas edificações (através do uso de argamassa e/ ou telas metálicas com malhas de 5 mm e lâminas de metal);
Higiene nas instalações de criação de animais:
• Devem ter pisos impermeáveis e sofrerem limpeza e lavagens diárias. Os vasilhames e cochos para colocação de alimentos devem ser esvaziados e limpos, diariamente, antes do anoitecer, evitando que os roedores se alimentem e contaminem esses resíduos alimentares;
• Impedir a permanência de animais domésticos no interior das casas e de locais de produção e armazenamento de alimentos;
• Procurar assistência médico-veterinária nos casos de enfermidades dos animais, com especial atenção para o uso de procedimentos terapêuticos que sustentem a eliminação urinária de leptospiras;
• Vacinação de animais (cães, bovinos e suínos) através de vacinas comerciais preparadas com variantes sorológicas na região;
• Não fornecer rins ou fígados sem cozimento para os animais;
• Construção e manutenção adequada das redes de abastecimento de água, rede de captação de água;
• Antes do período das grandes chuvas, devem ser restauradas as tubulações danificadas das águas pluviais e da rede de esgoto e, os canais efluentes devem estar com margens limpas e desobstruídas.
• Desassoreamento e limpeza dos córregos, canalização de cursos de água e aterro e/ou drenagem de lagoas e demais coleções de águas paradas, visando prevenir a ocorrência de enchentes;
• Os terrenos baldios devem ser mantidos limpos e livres de lixo para não servirem de abrigo aos roedores;
Não deixem as crianças brincarem em lugares aonde existam águas de enchente. Lave freqüentemente as mãos das crianças, sempre antes de comer e não deixe que elas brinquem com brinquedos contaminados pelas as águas da enchente que não tenham sido desinfetadas. Os brinquedos podem ser desinfetados com uma solução de cloro preparada como descrito abaixo:
• Para um balde de 10 litros de água limpa, adicione 2 copinhos de café descartáveis (meio copo de geléia) de água sanitária ou;
• Para uma lata (18 litros) de água limpa, adicione 4 copinhos de café descartáveis (1 copo de geléia) de café de água sanitária;
• Deixar o brinquedo nessa água por 30 minutos.

5. PRECAUÇÕES NO REGRESSO AO LAR

Para evitar incêndios, choques elétricos ou explosões, proceda da seguinte forma:
• Desligue a energia elétrica e desconecte as tubulações de gás;
• Volte para casa durante o dia;
• Não use velas, lamparinas a álcool ou similares. Use lanternas a pilhas;
• Se sentir cheiro de gás, feche a válvula central, abra as janelas e saia de casa imediatamente. Avise a companhia de gás, não apague as luzes, nem faça nada que possa criar faíscas.
• Se surgir cheiro de queimado, sem que haja incêndio visível, desligue imediatamente o sistema elétrico. Evite os cabos de energia caídos, principalmente os que estiverem dentro de água;
• Evite andar em águas paradas;
• Não encoste ou coloque as mãos em postes ligados à rede elétrica;
Em área rural, cuidado com os animais peçonhentos.

6. LIMPEZA

a) As paredes, os pisos e todas as outras superfícies da casa devem ser limpas com água e sabão e desinfetados com uma solução forte de cloro, conforme as orientações abaixo descritas:

• Para um balde de 10 litros de água limpa, adicione 06 copinhos de café descartáveis (1 copo e meio de geléia) de água sanitária (a 2.5%);
• Para uma lata (18 litros) de água limpa, adicione 10 copinhos de café descartáveis (dois copos e meio de geléia) de água sanitária (a 2.5 %);
• Tenha cuidado em desinfetar muito bem as superfícies que irão ter contato com alimentos (refrigeradores, armários, aparadores, despensa, etc.);
• Também devem ser limpos com cuidado os lugares onde brincam as crianças;
• Coloque todas as roupas em água fervendo;
• Artigos que não possam ser lavados como colchões, móveis, devem ser secos ao ar sob o sol e submetê-los à ação de desinfetantes;
• Se possível limpe com vapor;
• se houve retorno de águas barrentas (lama) para dentro de casa use botas e luvas de borracha impermeáveis quando realizar a limpeza;
• Retire e despreze todo o material caseiro contaminado que não seja passível de desinfecção, tal como papéis, quadros, tapetes.

7. VACINAS


Lembre-se que na época das enchentes de verão são comuns os cortes, arranhões e outros ferimentos. Procure um posto de saúde e vacine-se contra o tétano.

8. MOSQUITOS inclusive o da DENGUE

A grande quantidade de água parada que fica depois da enchente, provoca um aumento da população de mosquitos. Os mosquitos têm a sua maior atividade quando o sol nasce e quando ele se põe. Para proteger-se dos mosquitos use telas nas janelas e portas. Se possível use calça comprida e blusa de manga comprida. Os repelentes de insetos podem ser utilizados. Cuidado na sua utilização, leia as instruções, tendo cuidado maior com seu uso nas crianças.
Para controlar o aumento do número de mosquitos, elimine toda água parada existente em objetos como pneus, garrafas, vasos de plantas latas, etc.


9. RESUMO

A devastação física que acompanha a uma enchente é enorme. Porém à medida que as águas da enchente diminuem, os riscos para a saúde e segurança são maiores. Ao tomar certas precauções básicas ajuda-se a prevenir doenças e lesões.
No meio de toda esta água não esqueça de beber muito líquido, não esperando até ter sede. Evite o excesso de cafeína. Quando possível, descanse.
As semanas após inundações irão ser difíceis. Além de pensar em sua saúde física, há que pensar em sua saúde mental. Não esqueça que é normal insônia, ansiedade, hiperatividade, depressão leve ou letargia e que estes problemas desaparecerão com o tempo. Se sentir de forma aguda algum destes sintomas, busque auxílio médico.
FONTE:www.cbmerj.rj.gov.br

sábado, 10 de setembro de 2011

Orientações sobre como lidar com a leptospirose durante as enchentes

Proteja-se da leptospirose durante as enchentes

Uma das principais preocupações com as enchentes é a leptospirose. A doença é causada por uma bactéria presente na urina de ratos, ratazanas e camundongos, presente na água das enchentes, lama e esgoto. Sua transmissão acontece pelo contato da urina com a pele ou mucosas. Assim, é importante que cidadão conheça alguns cuidados para prevenir e identificar os sintomas da doença.

Leia abaixo alguns cuidados.


• Evite o contato com a água e a lama das enchentes ou esgoto. Impeça que crianças nadem ou brinquem nesses locais que podem estar contaminados com a urina de roedores. 


• Após as águas baixarem, retire a lama e desinfete o local. Deve-se lavar pisos, paredes e bancadas, desinfetando com água sanitária. Use duas xícaras de chá (400ml) do produto em um balde de 20 litros de água, e deixe agir por 15 minutos. Só depois disso, faça a limpeza. 

• Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulho e esgoto devem usar botas e luvas de borracha para evitar o contato da pele com a água e lama contaminados (se isto não for possível, usar plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés). 

• Para evitar a presença de roedores, deve-se manter os alimentos guardados em recipientes bem fechados, resistentes e distantes do chão; manter a cozinha limpa e sem restos de alimentos; retirar as sobras de alimento ou ração dos animais domésticos antes de anoitecer; evitar o acúmulo de entulhos e objetos sem uso no quintal e dentro da cozinha; manter os terrenos baldios e margens dos rios limpos e capinados; guardar o lixo em sacos plásticos bem fechados e em locais altos até a coleta ocorrer.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Mais de 48 mil pessoas já deixaram suas casas por conta das chuvas em Santa Catarina

Mais de 48 mil pessoas já deixaram suas casas por conta das chuvas em Santa Catarina

Os temporais provocaram duas mortes e afetaram mais de 669 mil moradores no Estado

Mais de 48 mil pessoas já tiveram de deixar suas casas por conta das chuvas em Santa Catarina. Até a manhã desta sexta-feira, 35.105 estavam desalojados (foram para a casa de parentes ou amigos) e 12.960 ficaram desabrigados (precisaram de abrigo temporário). A situação mais grave é a do Vale do Itajaí: em Blumenau, são 15 mil desalojados, e em Gaspar, 2,5 mil.

>> Confira a situação ao vivo das chuvas em SCA prefeitura de Blumenau colocou 15 abrigos à disposição dos moradores, nas regiões Central, Norte, Leste e Oeste da cidade. Em Gaspar, a prefeitura criou um blog para divulgar informações sobre o atendimento à população no período das chuvas. O município também oferece abrigos a quem precisar sair de casa.

Em Joinville a situação dos alagamentos não é tão grave, já que a cidade não possui um rio tão volumoso como o Itajaí-Açu, no Vale do Itajaí. Mesmo assim, foram disponibilizados três abrigos nos bairros Morro do Meio, Jativoca e Santa Mônica.

Em Itajaí, o site da prefeitura também traz informações sobre as chuvas. Foram abertos 12 abrigos, sendo que dois já estão com lotação máxima e outros dois estão vazios, à disposição da população.

Mais de 669 mil pessoas já foram afetadas pelas chuvas no Estado. Até o início da tarde desta sexta-feira, 16 municípios já decretaram situação de emergência e dois decretaram estado de calamidade pública: Brusque e Rio do Sul. Duas pessoas morreram em decorrência dos temporais em Santa Catarina. 
      
FONTE:DIÁRIO CATARINENSE

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Tábua das Marés em itajai

Maré Alta Maré Baixa

08/09
05h38 0.2
11h54 0.8
19h54 0.4
09/09
00h09 0.9
06h00 0.1
12h32 0.9
20h23 0.4
10/09
00h53 1.0
06h24 0.0
13h08 0.9
20h43 0.3
11/09
01h26 1.0
06h54 0.0
13h47 1.0
18h28 0.2
12/09
02h04 1.1
07h21 -0.1
14h19 1.0
19h02 0.1
13/09
02h43 1.0
07h53 0.0
14h54 1.0
19h36 0.1
14/09
03h13 1.0
08h21 0.1
15h23 1.0
20h06 0.1
15/09
03h51 1.0
08h51 0.2
15h53 1.0
20h38 0.1
16/09
04h17 0.9
09h13 0.3
16h19 1.0
21h00 0.2
17/09
04h53 0.9
09h38 0.4
16h54 0.9
21h21 0.3
18/09
05h32 0.8
09h53 0.6
17h34 0.9
21h47 0.4

Fonte: DHN